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Nutrição da Fêmea: A Dieta Ideal em Cada Fase da Vida da Sua Cadelinha ou Gatinha

Para cadelas e gatas, a nutrição vai além da simples manutenção. Devido às variações hormonais e aos ciclos reprodutivos, as fêmeas exigem um cuidado nutricional específico para garantir vitalidade, saúde hormonal e longevidade.

Confira o guia da Agroverde sobre como a dieta deve ser ajustada para as diferentes fases da vida da sua companheira:

1. Fase Adulta (Manutenção): O Equilíbrio Essencial

A dieta de manutenção é a base para a saúde futura. O principal objetivo aqui é o controle de peso e o fornecimento de todos os micronutrientes para o bom funcionamento do organismo.

  • Proteínas de Alta Qualidade: Essenciais para a renovação celular, manutenção da massa muscular e produção de hormônios e enzimas. Fontes animais de alta digestibilidade são preferenciais.

  • Controle Calórico: O excesso de peso em fêmeas pode impactar negativamente a saúde reprodutiva e articular, e é um fator de risco para diversas doenças.

  • Ômega-3 e Ômega-6: O balanço correto destes ácidos graxos essenciais é crucial para a saúde da pele, pelo e para o controle de processos inflamatórios.

 

2. Fase Reprodutiva (Gestação e Lactação): Picos de Demanda

A gestação e, principalmente, a lactação são as fases que mais exigem do organismo da fêmea. A nutrição inadequada pode levar à mortalidade neonatal e esgotamento da mãe.

 

Nutrientes Indispensáveis:

 

Nutriente Importância Recomendações
Energia e Densidade A cadela ou gata precisa de mais calorias em menor volume de alimento, especialmente no terço final da gestação e durante a lactação. Aumente gradualmente a quantidade de ração a partir da 6ª semana de gestação. Na lactação (pico), a necessidade pode ser 2 a 3 vezes maior que o normal.
Proteína e Gordura Suportam o desenvolvimento fetal, a produção de leite e garantem a alta digestibilidade do alimento. Opte por rações de filhotes (Kitten ou Puppy) ou específicas para gestantes, que são nutricionalmente mais densas.
Ácidos Graxos EPA & DHA Cruciais para o desenvolvimento do cérebro e da retina dos filhotes (feto e recém-nascido). Devem ser fornecidos através da dieta da mãe.
Cálcio e Fósforo Essenciais para a formação óssea dos filhotes e, no caso da mãe, para a produção de leite e prevenção da Eclampsia (queda de cálcio no sangue). Atenção: A suplementação de cálcio sem necessidade durante a gestação pode ser prejudicial. É o equilíbrio na dieta que conta.
Água A desidratação da mãe reduz a produção de leite. A fêmea lactante deve ter água fresca e limpa à disposição 24 horas por dia. O consumo pode aumentar drasticamente.

3. Fase Pós-Castração: Prevenindo o Ganho de Peso

A castração é uma prática importante para a saúde da fêmea, mas altera seu metabolismo.

  • Queda Metabólica: A fêmea castrada tem uma tendência maior a ganhar peso, pois sua necessidade energética (calórica) diminui.

  • Estratégia Nutricional: A mudança para rações formuladas para Animais Castrados ou com teor calórico reduzido (Light) é recomendada. Esses alimentos geralmente contêm mais fibras para promover a saciedade e evitar o excesso de alimentação.

 

4. O Caso Especial das Gatas: Carnívoras Estritas

As gatas possuem exigências nutricionais que as diferenciam das cadelas:

  • Taurina: Aminoácido essencial para gatos que desempenha funções vitais, incluindo a saúde reprodutiva e cardíaca. Deve ser fornecida via dieta, pois elas não conseguem sintetizar em quantidade suficiente.

  • Proteína Elevada: Gatos precisam de um teor proteico mais alto em todas as fases da vida.

  • Ingestão Hídrica: Gatas tendem a beber pouca água, o que exige atenção, especialmente na gestação. A inclusão de alimentos úmidos na dieta é uma excelente estratégia para aumentar a ingestão hídrica.

Fase Sênior (Envelhecimento): Suporte e Longevidade

A partir dos 7 anos (ou mais cedo para raças grandes de cadelas), o metabolismo da fêmea começa a desacelerar. O foco da dieta muda para minimizar os efeitos do envelhecimento, como a perda de massa muscular, problemas articulares e declínio cognitivo.

 

Desafios e Soluções Nutricionais:

 

A. Combate à Perda Muscular (Sarcopenia)

Embora haja uma crença de que animais idosos precisam de dietas com menos proteína, o oposto é geralmente verdadeiro (a menos que haja doença renal grave). O corpo do animal sênior tem uma capacidade reduzida de utilizar proteínas, o que leva à perda de massa magra (músculos).

  • Estratégia: Fornecer proteínas de altíssima qualidade e em quantidades adequadas (geralmente mais altas que a manutenção adulta) para preservar a musculatura e o peso corporal ideal.

 

B. Suporte Articular e Mobilidade

Problemas como osteoartrite são muito comuns em fêmeas idosas. A nutrição atua como um poderoso anti-inflamatório.

  • Nutrientes Chave:

    • Ômega-3 (EPA e DHA): Esses ácidos graxos poli-insaturados têm forte ação anti-inflamatória, reduzindo a dor e melhorando a mobilidade. São essenciais e devem ser suplementados ou fornecidos em quantidades elevadas na dieta.

    • Glucosamina e Condroitina: Componentes que ajudam a proteger e regenerar a cartilagem articular.

 

C. Saúde Renal e Controle de Fósforo

A função renal tende a diminuir com a idade. Dietas com altos níveis de fósforo podem sobrecarregar os rins.

  • Estratégia: Ração de qualidade sênior já tem um nível de fósforo controlado para preservar a saúde renal. Em casos de Doença Renal Crônica (DRC) diagnosticada, é necessário o uso de dietas veterinárias específicas (alimentos renais), que possuem restrição rigorosa de fósforo e proteína.

 

D. Função Cognitiva (Saúde Cerebral)

O envelhecimento pode levar à Disfunção Cognitiva Canina (DCC) ou Felina, com sinais como desorientação e alteração do sono.

  • Nutrientes Chave:

    • Antioxidantes: Vitaminas E e C, Selênio e Taurina (para gatos) ajudam a combater os radicais livres no cérebro.

    • Triglicerídeos de Cadeia Média (TCM) ou Óleo de Coco: Podem fornecer uma fonte alternativa de energia para o cérebro, ajudando a melhorar a função cognitiva em alguns casos.

 

E. Palatabilidade e Hidratação

Fêmeas idosas podem ter o apetite reduzido, problemas dentários ou olfato menos aguçado.

  • Dicas:

    • Alimento Úmido: É mais fácil de mastigar, altamente palatável e aumenta a ingestão de água, o que é vital para a função renal.

    • Aquecer o alimento: O aquecimento leve intensifica o cheiro, estimulando o apetite.

    • Atenção aos Dentes: Visitas regulares ao veterinário para a saúde oral são cruciais, pois dentes doloridos reduzem drasticamente a ingestão alimentar.

Em resumo, a fase sênior exige uma nutrição de precisão. A transição para uma ração "Sênior" ou "7+" deve ser acompanhada pelo seu veterinário, que ajustará a dieta não apenas à idade, mas a quaisquer condições de saúde preexistentes. A dieta ideal é aquela que transforma os anos dourados em uma fase de conforto, mobilidade e bem-estar.


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